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Jeitinho brasileiro

Um dos mais intrigantes temas da formação cultural tupiniquim foi abordado com coragem ímpar pelo ministro Luís Roberto Barroso em auditório lotado por mais de 500 pessoas, boa parte estudantes brasileiros de Harvard e de outras universidades americanas. A palestra de S. Exa. combina dois aspectos notáveis do ministro: a coragem em constatar fatos da dura realidade nacional e o espírito otimista com as perspectivas e propostas para o futuro. Vejamos alguns exemplos:

"Improviso, sentimentos e interesse pessoais acima do dever, compadrio, cultura da desigualdade, quebra de normas sociais e violação da lei que vale para todos não são traços virtuosos, não podem fazer parte do charme de um povo e muito menos ser motivo de orgulho. Nesses exemplos, o jeitinho nada tem de positivo e consiste, na verdade, em desrespeito ao outro, em desconsideração à sociedade como um todo e em condutas simplesmente criminosas."

"Para darmos o salto civilizatório de que precisamos, é preciso que cada um comece a mudança por si próprio. A ética pública, de que tanto nos queixamos, é em grande medida espelho da ética privada." (leia mais)